sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mancha de óleo em Madre de Deus começa a ser removida nesta sexta



Arestides Baptista Agência A Tarde Arestides Baptista Agência A TardePescadores reclamam da queda de 90% no volume de pescado por causa dos acidentes na regiãoArestides Baptista Agência A Tarde Técnicos tentam minimizar o estrago em Madre de DeusArestides Baptista Agência A Tarde Mancha de óleo provoca desequilíbrio ambiental Arestides Baptista Agência A Tarde Técnicos da Transpetro começaram a remover na manhã desta sexta-feira, 28, os dez mil litros de óleo que vazaram na Bahia de Todos-os-Santos, nas proximidades de Madre de Deus. Segundo o Secretário do Meio Ambiente do município, a mancha de óleo chegou ao manguezal da Ilha de Maria da Guarda.


De acordo com José Antônio Santos, presidente da Associação dos Pescadores e Marisqueiros da região, há poças com cerca de 200 litros espalhadas pela área onde as marisqueiras costumam trabalhar. Desde abril deste ano, quando um outro vazamento de óleo aconteceu também nas proximidades de Madre de Deus, os trabalhos de pesca e mariscagem já foram reduzidos em 90% do volume normal e, de acordo com Antônio dos Santos, desde o primeiro acidente, a Petrobras só distribuiu uma cesta básica para os pescadores locais.


Este é o terceiro acidente ambiental na região somente este ano. Há uma semana, milhares de peixes de diversas espécies apareceram mortos nas águas do rio São Paulo, a cerca de oito quilômetros do local do vazamento desta quinta-feira. No dia 15 de abril (clique aqui para acessar a matéria), mais de 2,3 mil litros de óleo da Petrobras foram derramados no mar da região de Coqueiro Grande.


Uma visão do desastreTags desastre ambiental, óleo, pescadores, poluição industrial, porto das caixas
Porto das Caixas é um distrito de Guapimirim que ficou famoso porque o corpo de Cristo da igreja verteu sangue. Agora, bem perto da igreja, foram vagões da Ferrovia Centro Atlântico que derramaram 90 mil litros de óleo, num desastre ambiental de grandes proporções, pois atingiu os manguezais da Área de Proteção Ambiental.

Numa visita ao lugar onde o trem virou mostra que os dormentes da linha férrea estavam velhos. Alguns estavam em frangalhos mas deve ser dar um desconto pelo desgaste no próprio desastre.

Essa ferrovia que passa por uma área sensível transportando óleo merece uma inspeção, antes que outros desastres aconteçam. Logo em seguida ao lugar do desastre, que era uma reta na beira de um riacho que deságua no rio Aldeia que por sua vez vai ao Caceribu, o segundo maior rio na baía de Guanabara.

Em seguida ao lugar do desastre, visitamos as famílias que moravam à beira da estrada. Vinte e nove pessoas foram alojadas no Hotel das Pedras, em Itaboraí. Estavam ainda perplexas com o desastre, sem saber se serão reparadas logo.

Cestas básicas estavam sendo distribuídas para os pescadores e coletores de caranguejo.

Na minha interpretação, tanto a FCA como os donos da carga, Texaco e Ipiranga deveriam ser responsabilizados. A multa estadual foi de R$10 milhões. Mas ainda é cedo para determinar os estragos no ecossistema e os gastos com mitigação dos danos.

A idéia é convocar uma audiência pública para discutir o tema, sobretudo determinando um plano de segurança para a ferrovia.

Alguns peixes mortos já foram retirados do rio e foram levados para análise. O óleo que caiu no rio é um óleo fino, mas caiu num momento de chuvas, cheias e maré alta, o que aumentou o desastre.

Depois de privatizada, a FAC enfrenta seu terceiro desastre. Um deles foi em Uberaba e teve grandes repercussões. A empresa tem um setor de meio ambiente e um contrato com três firmas especializadas em desastres com óleo. Algum progresso foi feito no tratamento do desastre. Mas em prevenção ainda estamos longe do ideal.

É triste correr de desastre em desastre. O Caceribu que nasce em rio Bonito corre 60 quilômetros até a Baia de Guanabara. E que é livre de poluição industrial, embora seja bombardeado, como em quase todo o Brasil, pelo esgoto doméstico. A única fábrica situada à sua margem produz antibióticos, o que também merece um exame mais cuidadoso.

Esses rios não tem significado apenas para o ecossistema da região. São vitais no abastecimento de água, daí a necessidade de uma visão nova sobre sua segurança. Pelo menos para isso o desastre vai servir: abrir uma discussão sobre a segurança hídrica do Rio de Janeiro, um dado estratégico para o futuro da metrópole.
Especialistas debatem pagamento para produção de água, em seminário internacional


Danielle Jordan / AmbienteBrasilCerca de 300 especialistas brasileiros e estrangeiros se reúnem em Brasília, nesta quarta e quinta-feira (26 e 27), para debater o pagamento para produção de água.Participam da abertura, a partir das 10 horas, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e o diretor-presidente da ANA, José Machado. Segundo a programação do evento, no final da manhã o economista ambiental sênior do Banco Mundial, Gunars Platais, profere palestra sobre como a estratégia de oferecer pagamento para estimular a preservação dos recursos naturais tem sido adotada em vários países.Serão discutidas ações sobre o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e do Programa Produtor de Água, desenvolvido pela agência Nacional de Águas (ANA). O programa tem como função a redução do assoreamento e erosão de mananciais, melhorando a qualidade da água. Será oferecido apoio para execução de projetos de conservação da água e do solo. Quem contribuir com a proteção e recuperação de mananciais poderá receber incentivos financeiros.Ainda durante o encontro será lançada a página eletrônica do programa.*Com informações da ANA

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Arquivos da categoria: 'Queimadas'

Chamas de até 300 m de altura ameaçam cidade canadense


Chamas de até 300 metros de altura se encontram a 1 quilômetro da pequena cidade de Lillooet, no interior da província de Colúmbia Britânica, de onde as autoridades já retiraram mais de 2.300 pessoas.

As autoridades da província estimam que o incêndio no monte McLean já tenha consumido 3.300 hectares de floresta, 800 apenas nesta segunda-feira (3), alimentado por fortes ventos e elevadas temperaturas.

A TV pública canadense CBC informou na noite de segunda-feira que as chamas avançam de forma incontrolável e estão a apenas 1 quilômetro de Lillooet, onde 100 pessoas ignoraram a ordem para deixar suas casas.

A situação de Lillooet está se repetindo em vários pontos de Colúmbia Britânica.

Na manhã desta terça-feira (4), as autoridades da província contabilizavam mais de 700 incêndios ativos.

Uma porta-voz do governo provincial chegou a declarar ao jornal local The Globe and Mail que a cada dia aparecem entre 100 e 150 novos focos de incêndio e que alguns estão crescendo "de forma agressiva".

As temperaturas acima de 40 graus e os fortes ventos se somam a mais de um mês praticamente sem chuvas e com uma série de tempestades elétricas que gera novos incêndios, criando o que as autoridades locais chamam de "um dos anos mais difíceis da história".

O Globe and Mail disse que Colúmbia Britânica está considerando até pedir ajuda a bombeiros de fora do país para aliviar os já cansados trabalhadores locais.

Além de Lillooet, as autoridades tiveram que retirar cerca de 2.500 pessoas do lago Okanagan.

Fonte: Estadão Online

Estiagem provoca queimadas na região central do país

Enviar comentário 31 julho, 2009 - 12:00h

Em julho deste ano já foram registrados 484 focos de incêndio na região central do país, quase o dobro do mês anterior. Os bombeiros precisaram controlar dois focos de incêndio provocados pela estiagem em Goiânia, na quarta-feira (29).

A fumaça chegou a atrapalhar a visibilidade dos carros que passavam pela BR-153, que faz a ligação entre o Norte e o Sul do país. Segundo os bombeiros, há a suspeita de que os incêndios tenham sido provocados.

Previsão pelo país - O tempo segue seco no estado e também no Mato Grosso e no Distrito Federal.

A chuva no Sudeste diminui, mas os ventos que vêm do mar ainda deixam o tempo fechado no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital paulista, o volume de chuvas este mês já é quatro vezes maior do que o normal. Na quarta-feira a chuva provocou deslizamentos na Zona Sul da cidade. Ninguém se feriu.

Uma frente fria se formou no oceano, perto do litoral do Sudeste e vai deixar o tempo instável no leste do Paraná, de São Paulo, no sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

Faz sol entre o Rio Grande do Sul e o oeste do Paraná. Tempo aberto também entre o norte de São Paulo, interior do Nordeste e o sul do Amazonas. À tarde, os índices de umidade podem ficar em torno dos 20% no centro do país.

Em parte do Norte e do litoral do Nordeste, previsão de pancadas de chuva.

Fonte: G1

Coordenador de projeto afirma que “queimada urbana é evitável”

Enviar comentário 27 julho, 2009 - 14:34h

"A queimada urbana é uma fonte de poluição evitável", afirma o coordenador do Projeto Quadrante, Vladimir Bouret. "Daí a importância da educação ambiental nessa questão. Uma medida de forte caráter orientador e de conscientização ampla sobre o dever de cada habitante do Planeta em preservar nosso meio ambiente. Até mesmo para garantir sua própria sobrevivência. O que será do mundo sem um pulmão para oxigenar tanto ar poluído de fumaça?"

As pessoas, conforme o técnico, 'precisam entender que o homem é o único capaz de proporcionar conservação, preservação e o uso sustentável do Planeta'. Para ele, "essa é uma medida que devemos praticar e ensinar sempre, porque quando a natureza faz isso, as conseqüências quase sempre são catastróficas", finaliza.

Um ponto fundamental para a sociedade se garantir nesse aspecto ambiental, pontua, é promover tenaz observação de tudo que acontece ao seu redor. "É importante denunciar os vândalos que ateiam fogo, e isso depende quase que exclusivamente da boa vontade da sociedade.

Ela é eventual testemunha de fatos semelhantes, e então deve comunicar as agressões ambientais o mais rápido possível ao Corpo de Bombeiros e à Polícia, para que sejam identificados e presos os criminosos". Para Denunciar: 193.

Fonte: O Documento - Várzea Grande - MT

Incêndios atingem várias florestas europeias

Enviar comentário 24 julho, 2009 - 12:59h

Gigantescos incêndios devastaram nesta quinta-feira (23) várias florestas da Europa, sobretudo na Espanha, na Itália, e na França.

Na Espanha, o país mais afetado, mais de 15.000 hectares de florestas foram destruídos. Somente na região de Aragão, no norte do país, quase 10.000 hectares foram devastados na província de Teruel.

Vários focos de incêndio continuam ativos. A maioria deles já está sob controle mas o maior de todos, que já destruiu 7.000 hectares, ainda tem duas frentes abertas, segundo o governo regional, que atribuiu o fogo a tempestades de raios.

Um bombeiro de 47 anos faleceu nesta quinta-feira quando seu caminhão caiu em um barranco.

Trata-se do quinto bombeiro espanhol morto esta semana, depois dos quatro que faleceram terça-feira na Catalunha (nordeste). Muitos outros ficaram feridos.

Na Catalunha, o incêndio que devasta há vários dias a Horta de Sant Joan continua ativo. Ele já destruiu 1.140 hectares.

Na região de Castilha e Leon (norte), o governo regional avaliou em 3.000 o número de hectares queimados na área de Treviño. Peto dali, na província de Soria, 1.200 hectares foram destruídos.

Além disso, dois incêndios continuam ativos na província de Cuenca, no leste da região de Castilha la Mancha. Segundo as autoridades, pelo menos um dos focos foi provocado deliberadamente.

A Espanha costuma ter muitos incêndios durante o verão. Em 2005, 155.000 hectares foram devastados. Em 2006, foram 188.000.

Na Itália, na região de Sassari, no norte da Sardenha, um camponês morreu nesta quinta-feira, um idoso sofreu um ataque cardíaco quando tentava se proteger das chamas e um pecuarista está desaparecido, anunciou a proteção civil à AFP.

Perto de Cagliari, no extremo sul da ilha, detentos foram retirados de sua prisão ameaçada pelas chamas. No sudoeste da ilha, em Capo Pecora, 120 banhistas cercados por um incêndio foram resgatados por helicópteros e lanchas da defesa civil.

A onda de calor - a temperatura chegou a 46 graus em algumas partes da Sardenha nesta quinta-feira - e os fortes ventos são os principais culpados pelos incêndios.

Na França, um importante incêndio que devastou 1.300 hectares perto de Marselha, no sul do país, foi controlado na manhã desta quinta-feira.

Três incêndios que já destruíram mais de 1.000 hectares continuam ativos no sul da Córsega.

Na Grécia, vários incêndios destruíram florestas e plantações agrícolas no sul da península de Peloponeso e na ilha de Evia.

Portugal foi até agora relativamente poupado, com alguns incêndios menores que já se encontram sob controle.

Fonte: Yahoo!

Estado de Rondônia não emitirá licença de queima em 2009

Enviar comentário 17 julho, 2009 - 13:10h

Foi decidido pelo Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Estado de Rondônia que nenhum órgão emitirá licença de queima em 2009, a não ser em Estado de Rondônia não emitirá licença de queima em 2009. O comitê é presidido pela Defesa Civil do Estado de Rondônia e tem como um dos seus membros o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais - Ibama/RO. Conta também com a participação de mais 27 instituições ligadas ao meio ambiente.

Todos esses órgãos unem força para cumprir o Decreto n° 11054/2004 do Governo do Estado, que dispõe sobre medidas a serem implementadas para monitoramento, prevenção, educação ambiental e combate a incêndios florestais. O Prevfogo/RO é o representante do Ibama no comitê.

O Prevfogo/RO administra sete brigadas de combate e prevenção a incêndios florestais, contando com 193 brigadistas devidamente equipados. O centro educa a população para os riscos à saúde e ao meio ambiente provocados pelas queimadas, informando sobre alternativas para substituição ao uso do fogo. Trabalha também no combate direto aos incêndios, contando com a importante parceria das prefeituras locais.

É importante salientar que a queima provoca mudanças nas propriedades físico-químicas e biológicas do solo, o que diminui sua qualidade produtiva. As fumaças provocadas pelas queimadas podem emitir gases tóxicos com propriedades cancerígenas, além de aumentar as doenças respiratórias. A queima também contribui para o aquecimento global, influindo diretamente nas condições climáticas, alterando, principalmente, a qualidade e o período das chuvas.

Quem desrespeitar a determinação está sujeito às seguintes punições: reparação do dano ambiental, perda ou restrição de benefícios concedidos pelo poder público, pagamento de multas, perda ou suspensão de linhas de financiamentos em estabelecimentos oficiais de créditos do Estado, além de responder a processo criminal com possibilidade de prisão.

Fonte: Ibama

Imagens da Nasa mostram diminuição das queimadas na Amazônia em 2008

Enviar comentário 6 julho, 2009 - 15:09h

Incêndios na floresta são sempre causados pelo homem, diz agência.

Medições realizadas pelo satélite Aura, da Nasa, mostram uma forte redução das queimadas na Amazônia em 2008 em comparação com os três anos anteriores.

Segundo nota publicada pela Nasa no site Observatório da Terra, praticamente todas as queimadas da Amazônia são causadas por seres humanos. Entre os fatores que influenciariam a ocorrência de queimadas estariam o clima - quando é mais seco, estimula o fogo -, o preço de produtos agrícolas como a soja e a carne - quanto mais caros, mais desmatamento para abertura de campos e pastos - e a fiscalização das leis ambientais.

Fonte: G1

São Paulo proíbe queimadas em canaviais – multa passa de R$100 mil

Enviar comentário 24 junho, 2009 - 08:50h

Até o final de novembro as queimadas nos canaviais estão proibidas em todo o Estado de São Paulo das 6h às 20h. A resolução da Secretaria do Ambiente foi determinada no último dia 17 e prevê a proibição também no período da noite quando a umidade do ar estiver abaixo de 20%.

Em alguns municípios a proibição é aplicada durante as 24 horas do dia. A fuligem da palha da cana pode agravar problemas respiratórios, causando danos à saúde.

Até 2017 a colheita deverá ser feita mecanicamente em toda a produção. As fiscalizações já começaram pela Polícia Ambiental e a multa para quem descumprir a resolução pode chegar a R$ 158 mil.

Fonte: Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Helicóptero do Ibama vai ajudar a combater queimadas em MS

Enviar comentário 23 maio, 2009 - 10:02h

O número de focos de incêndio nos primeiros meses do ano aumentou mais de 300% no Pantanal Sul-mato-grossense, em relação ao mesmo período do ano passado.

Para tentar controlar as queimadas, será usado um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O combate ao fogo no Pantanal começa nesta sexta-feira (22).

Do início do ano até agora, Corumbá (MS) já registrou mais de 700 focos de incêndio, 93% das queimadas em todo o estado.

A estiagem é a maior causa da propagação do fogo na região, onde não chove forte há mais de 70 dias.

Fonte: G1

Pará discute operação contra desmatamento da Amazônia

Enviar comentário 8 maio, 2009 - 14:21h

Representantes de 16 municípios paraenses que integram a lista dos que mais derrubaram a floresta amazônica, segundo o Ministério do Meio Ambiente, se reuniram com a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), para discutir a Operação Arco Verde, do governo federal. A operação, que será lançada no período de 10 a 12 de junho, em Marabá, tem o objetivo de conter o desmatamento e oferecer alternativas para o desemprego a fim de que os gestores municipais consigam fazer a transição das atividades predatórias para a legalidade e sustentabilidade e, assim, deixarem de fazer parte da lista, segundo informações do governo do Estado.

Entre as ações da operação está o programa de regularização fundiária que será, pela primeira vez, implementado nos 16 municípios paraenses por meio do programa Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Ana Júlia, seu governo vai apoiar o redirecionamento da economia dos municípios, que viviam da exploração ilegal da madeira, com incentivos a programa de reflorestamento, de restauração de áreas degradadas e recuperação de reserva legal com o plantio de espécies de valor comercial.

Os 16 municípios paraenses que farão parte da operação Arco Verde são Altamira, Brasil Novo, Novo Progresso, Novo Repartimento, Pacajá, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, São Félix do Xingu, Ulianópolis, Dom Eliseu, Cumaru do Norte, Marabá, Tailândia, Paragominas, Santana do Araguaia e Itupiranga.

Fonte: Solange Spigliatti/ Estadão Online

Desastres naturais afetarão 375 mi por ano em 2015, diz Oxfam

Enviar comentário 22 abril, 2009 - 13:28h

O número de pessoas afetadas por desastres naturais deve aumentar em mais de 50% até 2015 e atingir a média de 375 milhões de pessoas por ano, segundo a organização não-governamental britânica Oxfam.

Os dados fazem parte do relatório Direito a sobreviver, divulgado nesta terça-feira. A Oxfam, que combate a pobreza, usou dados do centro de pesquisa belga CRED, que há trinta anos coleta estatísticas sobre o impacto de catástrofes naturais no mundo, como secas e enchentes.

Os números do CRED mostram que, entre 1998 e 2007, cerca de 243 milhões de pessoas por ano foram afetadas por catástrofes naturais. Os dados indicam um progressivo aumento na incidência desse tipo de problema.

Segundo a Oxfam, a média anual de 375 milhões de pessoas atingidas por desastres naturais até 2015 foi obtida com base em projeções do aumento da população e da incidência de catástrofes naturais entre 1998 e 2007.

Apoio humanitário

O relatório da Oxfam afirma que se as projeções estatísticas se confirmarem os sistemas de apoio humanitário não terão condições de atender a todos.

A Oxfam alerta que as agências humanitárias podem ficar sobrecarregadas pelo excesso de vítimas de inundações, tempestades e secas.

O diretor da Oxfam, Rob Bailey, disse à BBC que as agências humanitárias não precisam apenas de mais dinheiro, mas que é preciso melhorar a forma como este dinheiro é gasto. O grupo pede que os recursos sejam gastos de forma imparcial, e não de acordo com interesses políticos.

"Nós precisamos nos certificar de que este dinheiro é gasto de melhores formas", disse.

"No momento, as pessoas pobres no mundo em desenvolvimento que enfrentam desastres naturais estão quase que participando de uma loteria em escala global."

Segundo Bailey, há uma grande disparidade na forma que o dinheiro chega às agências humanitárias. Ele disse que foram gastos em média US$ 1,2 mil por vítima do tsunami de 2004 na Ásia. No entanto, o gasto por pessoa com as vítimas da recente crise humanitária no Chade foi de apenas US$ 23, em média.

Fonte: BBC Brasil em MSN Verde

Florestas correm risco de parar de ‘filtrar’ carbono, diz estudo

Enviar comentário 22 abril, 2009 - 13:23h

O papel das florestas de atuar como filtros gigantes de carbono está sob o risco de "ser totalmente perdido", segundo um relatório compilado por alguns dos maiores cientistas florestais do mundo.

O documento compilado por 35 profissionais da União Internacional das Organizações de Pesquisas Florestais (IUFRO, na sigla em inglês) afirma que as florestas estão sob um crescente estresse como resultado das mudanças climáticas.

Ainda segundo o relatório, as florestas podem começar a liberar uma enorme quantidade de carbono na atmosfera se as temperaturas do planeta subirem 2,5 C acima dos chamados níveis pré-industriais.

As descobertas serão apresentadas no Fórum da ONU sobre Florestas, que começa nesta segunda-feira, em Nova York, e estão sendo descritas como sendo a primeira avaliação mundial da capacidade das florestas se adaptarem às mudanças climáticas.

Seca e pobreza

"Normalmente, pensamos nas florestas como 'freios' do aquecimento global", disse à BBC Risto Seppala, do Instituto de Pesquisa Florestal da Finlândia e presidente do painel de especialistas.

"Mas nas próximas décadas, os danos provocados pelas mudanças climáticas podem fazer com que as florestas comecem a liberar uma enorme quantidade de carbono, criando uma situação em que elas contribuirão mais para o aceleramento do aquecimento do que ajudarão a reduzi-lo."

Os cientistas esperam que o relatório ajude a informar os profissionais envolvidos nas negociações sobre as políticas ambientais.

O documento destaca ainda outros fatos novos, como a projeção de que as secas devem se tornar mais intensas e frequentes nas florestas subtropicais e temperadas do sul, e de que as plantações comerciais de madeira podem se tornar inviáveis em algumas áreas.

O relatório diz também que as mudanças climáticas podem "aprofundar a pobreza, deteriorar a saúde pública e aumentar os conflitos sociais" entre as comunidades da África que dependem das florestas.

Andreas Fischlin, do Instituto Federakl Suíço de Tecnologia, e co-autor do estudo, ressalta, no entanto, que mesmo que se implemente todas as medidas necessárias, as mudanças climáticas podem ainda neste século exceder a capacidade adaptativa de muitas florestas".

"A única maneira de assegurar que as florestas não sofram danos sem precedentes é conseguir fazer uma enorme redução nas emissões dos gases de efeito estufa", concluiu.

Fonte: BBC Brasil em MSN Verde

Operação combate comércio ilegal de carvão em 17 cidades de Minas Gerais

Enviar comentário 31 março, 2009 - 15:08h

A operação "SOS Cerrado" é deflagrada nesta terça-feira (31) com o objetivo de desarticular grupos acusados de comercializar carvão ilegalmente para siderúrgicas de Minas Gerais.

Participam da ação, em 17 cidades mineiras, 22 promotores do Ministério Público, 50 auditores fiscais e 180 policiais militares. Os detalhes da operação não foram divulgados porque a investigação corre sob segredo de justiça.

Foram expedidos pela Justiça Estadual 51 mandados de busca e apreensão com sequestro de bens e 16 mandados de prisão, que são cumpridos nas cidades mineiras de Montes Claros, Várzea da Palma, Lassance, João Pinheiro, Pirapora, Buritis, São Francisco, Taiobeiras, Francisco Sá, Rio Pardo de Minas, Januária, Bocaiuva, Unaí, Lagamar, Buritizeiro, Monte Carmelo e Barbacena. A investigação teve início há quatro anos, segundo o Ministério Público.

As buscas acontecem em indústrias de ferro-gusa (matéria-prima do aço), residências de sócios, intermediários e agenciadores de carvão. A investigação também recai sobre servidores públicos que estariam envolvidos nas organizações suspeitas.

Segundo investigação do órgão, os suspeitos usavam notas fiscais frias para acobertar a origem ilegal do carvão vegetal, geralmente extraído de forma irregular de mata nativa, e sonegavam impostos. Na avaliação do Ministério Público, em torno de R$ 23 milhões foram sonegados. O prejuízo calculado seria somente dado pelas organizações investigadas na operação.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2007, metade da produção brasileira de carvão saiu de Minas Gerais.

Fonte: Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte.

Guardas-parque começam a ser capacitados para proteção das UCs

Enviar comentário 26 março, 2009 - 08:19h

Até o final do ano, 200 bombeiros e policiais militares estaduais estarão aptos a exercer a função específica de proteção ambiental nas unidades de conservação federais situadas em áreas do estado de sua origem. Desde segunda-feira (23), está sendo ministrado o primeiro curso de capacitação dos guardas-parque no quartel da Polícia Militar do Pará. O treinamento dos guarda-parque faz parte dos programas de segurança ambiental, coordenados pelos ministérios da Justiça e do Meio Ambiente e criados por meio de decreto. Além da figura dos guardas-parque, o decreto criou o programa guarda ambiental nacional, com o objetivo de desenvolver ações de cooperação federativa na área ambiental.

A primeira turma composta de 50 alunos está recebendo noções de ecologia, políticas públicas e meio ambiente, educação ambiental, programas de uso uso, unidades de conservação, comunicação e meio ambiente, antropologia, negociação de conflitos socioambientais, combate a incêndios florestais e primeiros socorros e urgências. Da primeira turma participam militares oriundos dos estados do Pará, Maranhão e Piauí.

No curso de capacitação, além de instrutores policiais e bombeiros, estão servidores do MMA, do Ibama, do Instituto Chico Mendes, do Ministério Público Federal e Territórios, da Universidade de Brasília (UnB) e da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). Os professores são profissionais com experiências anterior em capacitação de servidores policiais militares e titulações acadêmicas como procuradores, mestres e doutores .

O Ministério do Meio Ambiente firmará convênios com os estados para o fornecimento dos equipamentos necessários ao fortalecimento da atuação do guarda-parque em cada unidade de conservação, em parceria com os servidores da área ambiental de postos florestais de proteção nessas unidades

EXCLUSIVO: Megaoperação combate o desmatamento da Mata Atlântica em Minas Gerais


Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Na sexta-feira, dia 28, será divulgado um balanço completo da Operação Jequitibá, que está ocorrendo na região Centro-Nordeste de Minas Gerais.

Inicialmente estão sendo vistoriados vinte municípios. Cerca de 30 áreas de Mata Atlântica já foram fiscalizadas nos primeiros dias de ação. Participam Fiscais do IBAMA, Técnicos do Instituto Estadual de Florestas, Polícia Militar de Meio Ambiente e Departamento de Polícia Federal.

A partir do município de Guanhães, nove equipes se dividem em um raio de 300 km. Um helicóptero ajuda nas identificações das localidades detectadas por satélite e apontadas pelo geoprocessamento da Gerência de Monitoramento do Instituto Estadual de Florestas/MG.

O coordenador da Operação, Aristides Neto, ressalta que 900 pontos foram identificados e os maiores estão sendo priorizados.

O bioma da Mata Atlântica abrange quase 45% do estado, a leste sul e parte do Triângulo Mineiro.
*Com informações do Ibama/MG

sábado, 15 de agosto de 2009

Coleta seletiva





Coletores para a coleta seletiva de resíduos recicláveis e não-recicláveis.


Coleta seletiva br. ou Recolha selectiva pt. é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.

A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.

Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.


Separando o lixo

Lixos para coleta seletiva.

O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de residuos.

A reciclagem se tornou uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado. Com as tecnologias actuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos podem ser destinados ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretende-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.

Cores padronizadas das latas de lixo

  • Azul - Papel/Papelão
  • Amarelo - Metal
  • Verde - Vidro
  • Vermelho - Plástico
  • Marrom - Orgânico
  • Laranja - Resíduos perigosos
  • Preto - Madeira
  • Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação
  • Roxo - Resíduos radioativos
  • Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
  • Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001.

As soluções convencionais

Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.

Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.

As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.

Implantando a coleta seletiva

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.

O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.

A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.

É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).

A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.

Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.

Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).

Principais formas de coleta seletiva

O símbolo internacional da reciclagem.
  • Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;
  • PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;
  • Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.
  • PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes.

Recursos

O custo de operação do projeto varia em função do município, sendo considerado baixo um custo de US$ 150 por tonelada de resíduo coletado. A receita auferida com a venda do material é, em média US$ 45 por tonelada de plástico, US$ 502 para alumínio, US$ 30 para vidro, US$ 100 para papel de primeira e US$ 48 para aparas de papel.

Os custos de transporte são os maiores limitantes da coleta seletiva. Distâncias superiores a 100 km entre a fonte dos resíduos e a indústria de reciclagem tendem a tornar o processo deficitário. O processamento primário dos materiais (através de equipamentos como prensas e trituradores) aumenta seu valor e atenua o problema. Para a coleta, a prefeitura pode colocar caminhões com caçamba e pessoal à disposição ou contratar os serviços. Uma campanha informativa pode custar à prefeitura apenas a impressão dos folhetos e cartilhas. A prefeitura deve dispor de uma área para o centro de triagem.

A iniciativa privada atua na reciclagem apenas nas atividades mais lucrativas; procurar novas formas para seu envolvimento que reduzam os gastos públicos é um desafio para as prefeituras. Tais parcerias podem ocorrer através do fornecimento de cartilhas, folhetos e sacos para o recolhimento do lixo, da colocação de postos de entrega, da organização da coleta seletiva no interior de edifícios e instalações comerciais, da compra de materiais reciclados ou mesmo da instalação de indústrias de reciclagem ou processamento primário, mesmo que de pequeno porte. Parcerias com entidades da sociedade civil, através de campanhas de esclarecimento, instalação de postos de entrega, organização e realização da coleta e separação dos materiais, ampliam o alcance das ações e reduzem custos.

Consórcios intermunicipais possibilitam economias de escala, com ações conjuntas entre prefeituras. Tão importante quanto o investimento, é o papel do governo municipal como articulador junto à sociedade e outros governos.

Algumas experiências

Em Niterói-RJ, Brasil, a iniciativa partiu dos moradores de um bairro, em 1985, que contaram com o apoio da Universidade Federal Fluminense e de uma entidade do governo alemão. A prefeitura apenas cedeu um técnico, temporariamente, e fez a terraplanagem do terreno. Os moradores administram o serviço, investindo o lucro em atividades comunitárias.

Curitiba-PR, Brasil, criou, em 1989, o projeto "Lixo Que Não É Lixo", iniciado com um trabalho de educação ambiental nas escolas. Em seguida, foi distribuída uma cartilha à população e iniciada a coleta domiciliar e em supermercados, onde os resíduos recicláveis são trocados por vales-compra. A prefeitura assume o custo de coleta e o material recolhido é doado a uma entidade assistencial, que o processa e comercializa, destinando o lucro para suas atividades assistenciais.

A coleta seletiva criou condições técnicas para a implantação de uma usina de compostagem na cidade, pois boa parte do material inorgânico (metais, vidros, etc.) já é separado, reduzindo os custos de operação da usina.

A instalação da usina de reciclagem de Vitória-ES, Brasil, em 1990, em um antigo "lixão", evitou enormes prejuízos ambientais e reuniu trabalhadores que viviam em condições sub-humanas, explorados pelas "máfias do lixo", controladas por aparistas e sucateiros, dando-lhes melhores condições de trabalho e remuneração.

Da avaliação dessas experiências, pode-se dizer que a participação da população é a principal condição para o sucesso da coleta seletiva.

Cenário da Coleta Seletiva no Brasil

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.


A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.

Para traçar um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, pode-se dizer que:

• 7% dos municípios têm programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2008)

Embora o número de municípios seja, ainda, relativamente pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que:

• 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva.

Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste.

A experiência desses municípios permite afirmar que a composição dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.

Material

% da Composição

Alumínio

1

Longa Vida

3

Diversos

3

Metais

9

Vidros

10

Rejeito

13

Plásticos

22

Papel e Papelão

39

Entretanto, na maioria dos casos, as soluções adotadas ainda são bastante onerosas.

• O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73

Esta relação poderá ser alterada desde que se implante um modelo operacional adequado às nossas condições sociais. O quadro seguinte compara os resultados obtidos em dois modelos diferentes de gestão e operação da coleta seletiva. Como se vê, diferentes formas de operação da coleta seletiva podem trazer também resultados bastante diferenciados com relação aos custos da atividade e, como conseqüência, à extensão da parcela dos resíduos que podem ser objeto desta ação.

Dados CEMPRE 2006 - SNIS 2005

Média 4 Importantes Capitais

Londrina - PR

% da População Atendida

70

100

Custo da Coleta (R$/ ton)

450

37

Total Coletado (ton / mês)

1635

2600

Relação entre total da col. Sel. e Resíduos Domiciliares

3%

21,80%

Pode-se dizer que as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos municípios são as seguintes:

• informalidade do processo - não há institucionalização

• carência de soluções de engenharia com visão social

• alto custo do processo na fase de coleta

CEMPRE; Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades



...
Publicidade
Confira as principais Tags do ambiente Resíduos Ação Social Acidentes Ambientais Aço ACV Agricultura Água de Coco Alimento Alumínio Amianto Amianto crisotila Análise do Ciclo de Vida ANP Aplicação Arsênio Asbestose Ascaréis Aterro Aterro Controlado Aterro Sanitário Bateria de Ni-Cd Baterias Baterias recarregáveis Benefícios Bibliografia Bifelinas policloradas Biomassa Brasil Cádmio Características Chumbo Classes dos resíduos Classificação Coco Verde Código de Cores Coleta Seletiva Combustível Componentes eletrônicos Compostagem Composto Húmico CONAMA Concreto Asfáltico Contaminação Hospitalar Cuidados Curiosidades Curitiba Decomposição Desperdício Dicas Disposição Final Educação Ambiental Efeito prejudiciais Efeito Tóxico Efluentes Embalagens Embalagens Longa Vida Embalagens plásticas Emissões Atmosféricas Emissões de Poluentes Entulhos Esgoto Estatística EXemplos Experiência Fatores Forro Gerenciamento de Resíduos Gestão ambiental Greenpeace Impactos Ambientais Incineração Índices Isopor Juiz de Fora Jundiaí Lâmpadas Fluorescentes Lata de Aço Latas de alumínio Legislação Lexiviados Lixão Lixo Lixo comercial Lixo doméstico Lixo Infectante Lixo Tecnológico Lodo Lodo de Esgoto Manejo Manganês Meio Ambiente Mercúrio Metais pesados Metal Monitoramento O que é Óleos Automotivos Óleos Industriais Óleos lubrificantes Óleos usados Óleos Vegetais Papel Periculosidade Perigos PET Pilhas Pilhas alcalinas Pilhas secas Plástico Pneus Polpa moldada Postos de Gasilonas Preservação do Meio Ambiente Processo de re-refino Processo de reciclagem Produtos Produtos Químicos Produtos Recicláveis Programas Projetos Reaproveitamento Reciclagem Reciclagem de Alumínio Reciclagem de òleos Reciclagem de pneus Reciclar Recursos Naturais Redução de Emissão Redução de resíduos Reduzir Resíduo Líquido Resíduos Resíduos gasosos Resíduos Hospitalares Resíduos Inertes Resíduos Não Perigosos Resíduos orgânicos Resíduos Perigosos Resíduos Sólidos Resíduos Tóxicos Resolução Reusar Reutilização Riscos à saúde Riscos Ambientais Rochas Graníticas Saco plástico Sacolas plásticas Saúde Serviços de lavanderia Soluções Tempo de degradação Tóxico Tratamento Tratamento de Água Tratamento de Efluentes Tratamento especial Usinas Usos Vantagens Vidro Xisto

Terra pode esquentar mais do que o previsto nos próximos anos

O que eventualmente os “céticos das mudanças climáticas” costumam argumentar para defender suas posições é que desde 1998, o ano mais quente registrado, as temperaturas globais se estabilizaram ou até diminuíram um pouco, provando que o aquecimento global é uma coisa sem sentido. Porém, uma nova pesquisa publicada na revista Geophysical Research Letters mostra que esses argumentos já não servirão mais.

Judith Lean, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA e David Rind, do Instituo de Estudos Espaciais Goddard, da NASA, observaram os impactos combinados na temperatura global ocasionado pelas emissões humanas, aquecimento pelo sol, atividades vulcânicas e El Niño. Para a surpresa de muitos, esta é a primeira vez que todos esses fatores são estudados simultaneamente.

Os dois cientistas descobriram que a estabilidade das temperaturas globais nos últimos anos se deve ao decréscimo da entrada de raios solares. O resultado da fase anterior do ciclo solar de 11 anos, combinou com a não ocorrência de eventos fortes de El Niño. Isso mascarou o aquecimento causado pelas altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

Lean e Rind afirmaram que as temperaturas devem aumentar 150% mais rápido do que o previsto pelo boletim do IPCC. Além disso, como o mundo está entrando em um novo período de aquecimento pelo El Niño, o aumento da temperatura pode ser ainda mais notável.

Página Anterior Próxima Página Home
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina